terça-feira, 4 de junho de 2013

A Obra que falta

As prioridades para Coimbra, aliás como para o país, residem em politicas de promoção do emprego e inclusão social. Emprego e inclusão social são os pilares de qualquer programa eleitoral autárquico realista e progressista e que tenha o diagnóstico do Concelho devidamente bem feito e fundamentado. Num tempo em que os grandes investimentos parecem discussão do passado, falta fazer uma "Obra" em Coimbra. É a obra das obras porque pode condicionar de forma dramática o desenvolvimento turístico, a mobilidade e principalmente a defesa da zona ribeirinha contra intempéries. O Desassoreamento do Rio Mondego e a requalificação dos muros das margens na Cidade são intervenções de prioridade máxima e que têm que merecer da Cidade uma atenção e mobilização adequada. A Câmara Municipal, através de protocolo de colaboração com o Governo, chamou a si a empreitada de desassoreamento e a candidatura a Fundos Nacionais e Comunitários da requalificação dos muros. Tanto num caso como no outro "o fim do túnel" parece-me distante. A empreitada de desassoreamento pode estar comprometida pelo difícil mercado de venda de areia para a construção, porque estamos a falar de muitos milhares de m3 de areia e a Requalificação dos Muros, orçada em perto de 12 milhões de euros depende inevitavelmente de Fundos Nacionais ou Comunitários que ainda estão longe de estarem garantidos. Por este motivo a discussão promovida pelas Águas do Mondego amanhã no Museu da Água reveste-se de oportunidade.Parabéns ao Nelson Geada pelo momento escolhido e espero que a Cidade acorde para esta realidade de forma vigorosa e que se mobilize para a resolução deste grave problema da Cidade.

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